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Marco Stocco, safra 1970, vive entre a Itália, pais onde nasceu (Friuli V. G.), e o Brasil. (conhece o Brasil a 10 anos, está vivendo em Salvador mais ou menos 2 anos). Artista autodidata, ele adquiriu ao longo dos anos, uma determinada sensibilidade interior para a expressão artística que o levou a experimentar a pintura quando percebeu que na mesma encontrava a comunhão entre a forma interna e expressividade.

Experimentar para Marco Stocco é algo profundamente interno, um impulso para ampliar o conhecimento. A viagem interior para Marco é a busca da identidade, uma oportunidade de mudança interior, ligada ao desenvolvimento de uma nova consciência artística. A percepção do invisível, a “energia cósmica”, em busca de “aventuras para a alma”, sempre com um enriquecimento do fervor interior que se traduz em impulso criativo.

Segundo o artista “Orfeo, nasce da minha fantasia, é a Alma de um personagem aparentemente invisível, com uma certa luz, otimismo e energia vital, vive sem tempo , nem passado nem futuro, é o meu, o nosso estado de Ser em vibração com a própria intenção, não tem rosto porque a Alma não tem máscaras, não tem boca mas se comunica, não tem orelhas mas sente, não tem olhos mas consegue ver, porque é o observador quem o interpreta,a intenção segue uma vibração quase mística que se manifesta através de rápidos rascunhos que depois se reproduz e são elaborados em tela. Os quadros tem uma chave de leitura muito simples e ao mesmo tempo constituem uma interessante intuição ao observador . O rosto, embora desprovido de expressão, transmite uma emoção particular, Orfeo no vinho encontra as antigas origens do homem.Para os Sumérios, a folha da videira representa a existência humana, os Gregos consideravam o vinho um presente dos deuses, e os Romanos atribuíam à fertilidade. O vinho representa o sangue, a vida que flui… Orfeo é uma energia que viaja no espaço sem tempo, em harmonia com os espelhos que o observam”.

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